Com o dever de escolher dois senadores da República na última eleição, nossos eleitores fizeram o que pior podiam, erraram da pior forma: retiraram do Senado o magnífico, o amazonense Arthur Virgilio Neto. Em seu lugar uma estranha, uma oportunista (aquela que não perde oportunidades), que, de anos em anos, aparece aqui para sugar nosso sangue. O ditado popular que dá titulo à postagem é simples, porém poderoso; nós plantamos e agora colhemos. Enfim, a cidade de Manaus paga caro pelas suas péssimas escolhas.
Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Pará, estes são os estados de origem dos nossos senadores amazonenses. E esse desinteresse, essas atuações politicas inexpressivas e apagadas, essa ausência de compromisso com nosso estado restou evidente na votação dos chamados “tablets”, com decisão que feriu de morte a Zona Franca de Manaus. O Senador Eduardo Braga, sejamos honestos, mesmo com fama de nervoso, rispido e de pouca gentileza, é o que mais se aproxima de um Senador Amazonense, mas também estava ausente no dia da votação. Os outros, comeram abil, ninguém sabe, ninguém viu.
Quando vejo na TV o senador Alfredo Nascimento, com aquele cabelo pintado de “preto-asa-da-graúna”, sinto enorme repulsa. É muita dissimulação num ser humano só. A senadora Vanessa, de tão inexpressiva, olho pra ela e vejo a figura de uma turista, uma estranha, insignificante, politicamente falando. Nada mais. Chegamos ao ponto de senadores de outros estados sentirem falta do grande Arthur Neto, dá pra acreditar nisso? Em viagens pelo mundo, ao encontrar outros brasileiros, de outros estados e afirmar ser do Amazonas, sou obrigado a ouvir sempre a mesma pergunta: como é que voces tiveram a coragem de tirar o Arthur do Senado?
Pois é. Torço para que recobremos nossa sanidade, equilibrio, e, pricipalmente, nossa dignidade, toamando a decisao mais acertada na próxima eleicao: DEVOLVER AO SENADO o nosso único senador, mas que vale por dois, por três, por cinco.
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